Desafio dos Rochas Ultra Trail Run - 100km
Pomerode (SC), 04 de Maio de 2019. As provas da UT Eventos são consideradas provas duras, casca grossa, raiz. É uma relação de: ou você ama, ou você odeia! Apenas quem já fez, pode afirmar como são. Estrutura enxuta, percurso desafiador e altimetria considerável, transformam dela uma legítima prova de superação.
Nessa edição da UT Eventos a prova trail run, foi realizada em conjunto com a prova Desafio dos Rochas, tradicional prova de montain bike de Pomerode, que seria realizada no domingo, no dia seguinte a prova trail run.
Retirei o kit na sexta a tarde no pavilhão de eventos de Pomerode, e retornei para Blumenau, localizada a 29km da largada, para descansar e só 2h antes da largada, ou seja, a 1h00min de madrugada, sair de casa. Sem saber qual seria o meu estado físico quando completasse, para não encarar a volta dirigindo, fui de Uber. Havia combinado com a Dani me buscar quando terminasse.
Com todos os ítens obrigatórios conferidos, me direcionei à baia da largada. Apenas 16 corredores para os 100km, se posicionaram embaixo do pórtico, naquela arrefecida madrugada de outono.
A largada era as 3h de sábado. Nunca havia corrido de madrugada. A adrenalina que circulava pelo corpo, me deixou desperto.
Já nos primeiros quilômetros percebi que as 19 horas de tempo limite de prova, já seriam um grande desafio.
O percurso com trechos de estrada, trilhas e campos, davam um ar bucólico à prova.
Como até então, não tinha nenhum tênis para trilha, e muito menos um tênis hibrido - para asfalto e terra - decidi correr com o Gel-Nimbus 13, Special Edition Volta à Ilha, que já havia me acompanhado em diversas provas. Um tênis com 7 anos e centenas de quilômetros no currículo.
Não sei precisar exatamente, mas entre o km 32 e 34, os meus tênis não aguentaram e soltaram o solado. Era o fim de um par de tênis e o fim da prova para mim.
Eu tinha um tênis reserva, um Nossa Tri 10 que não levei comigo. Ele ficou no posto do km 52. Agora penso que nem ele resistiria à empreitada, não foi concebido para a essa finalidade, não era um tênis hibrido.
Do km 34 até o posto do km 46, fui caminhando e escorregando. O meu psicológico ficou destruído.Já eram quase 13h da tarde, quando ganhei uma carona até a chegada, com o pessoal de apoio de uma equipe de Blumenau.
Foi desolador.
Minha primeira prova de 100k, minha primeira desistência em uma prova.
Agora com o passar do tempo, percebo que o fato do tênis soltar o solado e ter me feito parar, talvez tenha me salvado do que eu ainda precisaria encarar. Foi um prova dura, casca grossa, raiz.
Nessa edição da UT Eventos a prova trail run, foi realizada em conjunto com a prova Desafio dos Rochas, tradicional prova de montain bike de Pomerode, que seria realizada no domingo, no dia seguinte a prova trail run.
Retirei o kit na sexta a tarde no pavilhão de eventos de Pomerode, e retornei para Blumenau, localizada a 29km da largada, para descansar e só 2h antes da largada, ou seja, a 1h00min de madrugada, sair de casa. Sem saber qual seria o meu estado físico quando completasse, para não encarar a volta dirigindo, fui de Uber. Havia combinado com a Dani me buscar quando terminasse.
Com todos os ítens obrigatórios conferidos, me direcionei à baia da largada. Apenas 16 corredores para os 100km, se posicionaram embaixo do pórtico, naquela arrefecida madrugada de outono.
A largada era as 3h de sábado. Nunca havia corrido de madrugada. A adrenalina que circulava pelo corpo, me deixou desperto.
Já nos primeiros quilômetros percebi que as 19 horas de tempo limite de prova, já seriam um grande desafio.
O percurso com trechos de estrada, trilhas e campos, davam um ar bucólico à prova.
Como até então, não tinha nenhum tênis para trilha, e muito menos um tênis hibrido - para asfalto e terra - decidi correr com o Gel-Nimbus 13, Special Edition Volta à Ilha, que já havia me acompanhado em diversas provas. Um tênis com 7 anos e centenas de quilômetros no currículo.
Não sei precisar exatamente, mas entre o km 32 e 34, os meus tênis não aguentaram e soltaram o solado. Era o fim de um par de tênis e o fim da prova para mim.
Eu tinha um tênis reserva, um Nossa Tri 10 que não levei comigo. Ele ficou no posto do km 52. Agora penso que nem ele resistiria à empreitada, não foi concebido para a essa finalidade, não era um tênis hibrido.
Do km 34 até o posto do km 46, fui caminhando e escorregando. O meu psicológico ficou destruído.Já eram quase 13h da tarde, quando ganhei uma carona até a chegada, com o pessoal de apoio de uma equipe de Blumenau.
Foi desolador.
Trail run casca grossa
Minha primeira prova de 100k, minha primeira desistência em uma prova.
Agora com o passar do tempo, percebo que o fato do tênis soltar o solado e ter me feito parar, talvez tenha me salvado do que eu ainda precisaria encarar. Foi um prova dura, casca grossa, raiz.
Retirada do kit e...
...minutos antes da largada.
Cenário bucólico...
...em grande parte do percurso.
Kit de sobrevivência para os 100k
Gel Nimbus 13 Special Edition Volta à Ilha depois de encarar 34 km de trilhas
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